Cerca de 70 pessoas presentes ao auditório Santa Maria Magdalena da Lagoa do Sul ouviram o resultado do levantamento de dados fruto do diagnóstico traçado pela Secretaria de Planejamento de Marechal Deodoro para o Plano Nacional de Habitação. A reunião é a segunda etapa de uma série de três necessárias para a produção de um relatório que orientará as políticas públicas para o setor em nível local o PLHIS – Plano Local de Habitação de Interesse Social. “Nesta etapa são apresentadas os problemas identificados para discutirmos em conjunto com a comunidade as soluções; na próxima etapa apresentaremos as soluções identificadas para a cidade”, disse a coordenadora do PLHIS no município, Bruna Machado, garantindo que a terceira etapa deve acontecer antes do final do ano, “provavelmente no final de novembro”, afirmou. Muitos dos dados apresentados pela consultora são informações dos agentes de saúde. Segundo Nadja dos Santos, cada equipe conta com oito agentes e cada agente consulta 150 famílias em média, respondendo a um questionário sobre quantidade de pessoas, tipo de casa e condição de moradia, “esses dados serviram de base para o PLHIS, que está sendo discutido”, afirmou. Durante a apresentação da consultora técnica Débora Cavalcante, arquiteta e urbanista autônoma, alguns dados se apresentaram mais alarmantes como a necessidade de melhorias no saneamento básico, que hoje é privilégio de 5% da população, sendo mais comum a fossa, que “não é absorvida pelo lençol freático”. Ainda segundo a consultora; a coleta de lixo no município que tem apenas 85% do lixo recolhido é “resultado de uma falta de uma educação em colocar o lixo em horários de passagem do caminhão de coleta” e a boa notícia do serviço garantido de água encanada para 90% da população em Marechal Deodoro foram apresentados durante a consulta pública.