Parceria entre Prefeitura e Braskem fortalece Cooperativa dos Catadores de Marechal Deodoro
Cooperados já receberam consultoria e equipamentos para execução do trabalho, para que estejam adequados para realizar a coleta seletiva no município
Texto: Sthefane Ferreira (estagiária) / Fotos: Wellington Alves
Prestar consultoria visando gerar renda para os cooperados e ainda beneficiar o município com a implantação da coleta seletiva. É este o intuito da parceria que foi firmada entre a Prefeitura de Marechal Deodoro e a Braskem, para que juntas pudessem mudar a realidade dos catadores do município.
Após o fechamento do lixão, a Prefeitura de Marechal Deodoro, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Pesca, Saneamento, Agricultura e Aquicultura deu início a uma série de ações como forma de beneficiar os catadores, que antes viviam em precárias condições de trabalho.
Com isso, o município buscou a parceria com a Braskem, para que fosse realizada uma consultoria com os cooperados. Em seguida, a Braskem fez a doação de todos os equipamentos necessários para a realização do trabalho realizado na cooperativa, além da entrega de fardamentos e treinamento, para que os cooperados pudessem aprender a manusear as máquinas.
E a terceira fase, será a consolidação do trabalho, ou seja, a implantação da coleta seletiva no município. Os trâmites para a contratação já estão sendo realizados. Com isso, os cooperados vão passar a ter uma renda fixa.
Além disso, para a implantação da coleta seletiva, será realizada uma ação porta a porta, para que as residências que tenham interesse em separar o lixo para a Coopmar, sejam identificadas e no dia da coleta, o caminhão passe somente na residência sinalizadas.
Atualmente, a Cooperativa dos Catadores de Marechal Deodoro (Coopmar) é composta de 25 cooperados, que adquirem em média um salário mínimo. A proposta a partir de agora é aumentar esta renda com a ampliação da coleta no município.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Mateus Gonzalez, os cooperados estão vivendo em uma outra realidade, desde o fechamento do lixão.
“Hoje eles vivem em uma outra situação de trabalho, antes trabalhavam naquele lixão, sem nenhuma condição digna de trabalho, e hoje eles já passaram por uma série de processos que vão beneficia-los ainda mais. Nós também faremos um trabalho de conscientização da população, para que possam colocar o lixo no horário correto e facilitar o trabalho realizado pelos cooperados”, explicou o secretário.