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Após enchentes, Secretaria de Meio Ambiente realiza vistoria em lagoas e rios de Marechal Deodoro

A vistoria teve o objetivo de averiguar se houve impactos ambientais nas lagoas e rios da cidade causados pela enchentes.

Texto: Antônio Carlos Souto / Fotos: Divulgação

Após as enchentes que assolaram o município, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAD), junto a representantes de outros órgãos, realizou uma vistoria nas lagoas e rios de Marechal Deodoro, nesta quarta-feira (07). O objetivo da ação foi averiguar se houve impactos ambientais pelo contato das águas ao esgoto e lixos da cidade.

Durante a vistoria, as equipes fizeram a coleta de água de três pontos do município: na orla lagunar do Centro da cidade, na foz do rio Estiva e na foz do rio Sumaúma. Neste último ponto, foi encontrado uma mancha escura em uma parte do rio, que pode ser material do solo ou deságua de esgoto jogado de forma clandestina.

O material coletado vai passar por análise e dirá se os rios e lagoas sofreram algum tipo de poluição ou impacto ambiental. O resultado da análise deve sair já próxima semana e também indicará se a lagoa está propícia para atividades de pesca.

Na ação, também foram realizadas medições para averiguar o atual nível da lagoa. Durante as fortes chuvas, a lagoa chegou a subir cerca de 3,5 metros. Hoje, o nível está a cerca de 2,1 metros a menos que o ponto máximo da enchente.

O Secretário de Meio Ambiente de Marechal Deodoro, Mateus Gonzalez, também presidente do Comitê da Região Hidrográfica do Complexo Estuarino Lagunar Maundaú-Manguaba (CBH CELMM), falou do objetivo da ação e ainda contou que as equipes visitaram a Prainha, na Barra Nova, para vistoriar a abertura de uma boca aberta naturalmente durante as tempestades de chuva.

“O objetivo da gente era dar uma analisada nos impactos ambientais devidos a essas enchentes. A gente sabe que há o transbordo do esgoto, diversos tipos de contaminação, muito material na água como geladeiras, gás e isso tudo influencia nas atividades da lagoa. Outra coisa também que influencia bastante foi a abertura natural de uma boca na Barra Nova. Isso se deu pelo grande volume de água e da maré climática, que é ocasionada pelo vento. Então fomos também dar uma olhada lá”, afirmou o secretário.

Além da SEMMAD, a iniciativa contou com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH); do Batalhão Ambiental; do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e também da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

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