Prefeitura de Marechal Deodoro busca solução para falta de água nos canais
Além do conserto de bombas de captação, em reunião com a direção do Broma, definiu o aumento da vazão de água do balneário para o SAAE
Após denúncias de falta de água nos canais deodorenses, o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Marechal Deodoro e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura, Pesca e Aquicultura (SEMMA) estiveram em reunião com a direção do balneário do Broma, na manhã desta quinta-feira (05). Na ocasião, foram discutidos métodos de redistribuição hídrica.
De acordo com Mateus Gonzalez, secretário de Meio Ambiente de Marechal Deodoro, o problema é decorrente de um conflito no uso de água, tendo em vista que o balneário a dispõe para lazer, e também auxilia em sua distribuição para as residências. Gonzalez relatou ainda a importância de um estudo das nascentes na região e afirmou que as medidas para resolução dos problemas estão sendo tomadas.
“Falta água para o abastecimento pela a utilização dela para o lazer. A prioridade é o uso para o abastecimento que abrangem locais como a Massagueira, Barra Nova, Santa Rita, entre outras. Depois disso, aí vem a produção de alimentos e por fim, o lazer. A água é um bem público e que o Broma faz o uso. Precisamos ‘arrumar a casa’. O local só vai consumindo e não tem noção da quantidade de água usada e nem da reserva. Precisamos fazer um estudo daqui, uma avaliação”, afirmou o secretário.
O superintende do SAAE, Neilson Costa, após a reunião desta quinta com a direção do balneário Broma, ficou acordado que a vazão da água para o município irá aumentar.
“Conseguimos combinar com a direção do Broma que eles irão aumentar a vazão da água que vai para abastecimento já a partir de hoje. Além disso, duas bombas de captação que estavam quebradas, já foram consertadas e o abastecimento deve começar a regularizar nos próximos dias”, disse o superintendente.
A direção do balneário Broma convidou um especialista para que, juntos, pudesse acompanhar as equipes do SAAE e da SEMMA durante toda a avaliação estrutural. No local, também foi realizada medição de vazão, que analisa o volume e o tempo da água, além de sugestões de planejamento de uma nova formatação no sistema de distribuição hídrica na localidade.
“Precisamos fazer um estudo do local, saber o quanto se tem de água pra poder dividir. Tem que equalizar os horários de distribuição, para que todos tenham benefícios. Podemos fazer uma ação em conjunto, trazer estudantes da área, para que busquemos meios para diminuir os gastos desnecessários de águas”, disse Marcius Omena, engenheiro sanitário ambiental e professor universitário.
Autor: Assessoria