Janeiro Branco: Pacientes do CAPS participam de atividades no dia “D” da campanha
Bolas de sopro, mesa ornamentada, bolo confeitado e muito sorriso no rosto. Foi nesse clima que o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Marechal Deodoro realizou uma palestra para pacientes da unidade, familiares e funcionários, em celebração ao Janeiro Branco, campanha preventiva a saúde mental, na tarde desta quarta-feira (25), data considerada “dia D” da campanha. O tema abordado foi “Quem cuida da mente, cuida da vida”, ministrado pela médica especialista em psiquiatria, Flávia Brandão.
A sede onde funciona o Caps foi tomada por decorações nas cores verde e branco, que remetem a saúde e a paz de espírito, para receber amigos, familiares, funcionários e pacientes da unidade. A médica Flávia Brandão foi a grande convidada da noite e deu início a palestra com o tema do evento. Com suas palavras, a médica falou sobre como superar a perda de algum familiar e das variações de emoções e sentimentos.
“Perder um pai, uma mãe, um filho e até o companheiro é sofrido, mas é normal. Todo mundo passa por isso. Isso é para mim que sou médica, para vocês, para as psicólogas, para todo mundo. Nós temos emoções, nós temos sentimentos, é normal ficar triste, mas temos que lutar sempre para buscar a felicidade, ter uma mente saudável, buscar coisas boas”, afirmou a médica.
A ação também contou com a exposição dos materiais produzidos nas oficinas realizadas para os pacientes durante a campanha. Pinturas, desenhos, recortes e muito sentimento. Nos materiais, os pacientes puderam expressar todas suas emoções e visões do mundo e de suas realidades. A psicóloga e coordenadora da unidade, Mônica Vasconcelos, falou da importância de falar dos sentimentos, do apoio da família e do quanto é saudável buscar conversa com ela.
“É preciso falar dos sentimentos, expressar suas emoções, contar o que está sentindo. Não tem nenhuma vergonha em buscar ajuda. Estamos aqui para ajudar. É preciso cuidar de nós, para que estejamos mais felizes. Vocês devem também procurar conversar mais com as famílias, buscar assuntos, contar como estão sentindo”, relatou a coordenadora.
Autor: Antônio Carlos Souto/Secom