ATRASO DA CAIXA ECONÔMICA GERA PROTESTO EM MARECHAL

O atraso na entrega de unidades habitacionais por parte da Caixa Econômica Federal gerou protesto nesta manhã em Marechal Deodoro. Famílias que tiveram suas casas inundadas pelas águas da Lagoa Mundaú no beco da Anastácia, queimaram palhas de coqueiro e uma lixeira para interromper o tráfego de veículos no centro histórico da cidade. A revolta dos desabrigados começou por volta das 9h, quando a prefeitura havia concluído o trabalho de instalação das barracas no pátio da feira para alojar os desabrigados. Eles se recusaram à ocupar os abrigos exigindo da prefeitura caminhões e transporte para que pudessem invadir as casas e apartamentos que estão em construção para serem destinados à pessoas que moram em situação de risco. Parte destas habitações, cerca de 280 apartamentos já deveriam estar concluídos. A empresa construtora faliu quando a obra já estava na fase de acabamento de esgoto e iluminação. “Queremos casa, queremos casa”, gritava o grupo depois que incendiou as palhas na rua. Enquanto isto, o prefeito Cristiano Matheus estava na superintendência da Caixa Econômica Federal em Maceió. Por telefone, ele explicou que a exemplo de outras ocasiões, estava mais uma vez relatando a situação crítica ao superintendente. “Para que seja dada uma solução definitiva para este atraso”, disse Cristiano. Ao todo, estão sendo construídos 280 apartamentos e 750 casas. Quando estas habitações estiveram concluídas, não haverá mais favela em Marechal Deodoro.