Numa ação do Peti – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil de Marechal Deodoro, mais de 40 alunos formaram uma roda de capoeira na Orla Antonio Silva. A atividade de campo faz parte do planejamento para o ensino da arte da capoeira, luta de matriz africana, que já se incorporou à cultura brasileira. “A gente trabalha nessa roda, como se fosse uma apresentação. Assim podemos perceber como anda o aluno dentro daquele movimento. Então quando voltamos para a sala, procuramos melhorar o movimento da luta”, disse Torinha, professor da capoeira para o Projeto Peti no município. O professor explicou ainda que o aluno se inscreve no projeto bem cedo, desde os 6 anos de idade, e só sai depois dos 15, 16 anos e vai para o Pró-Jovem – projeto de Assistência para adolescentes a partir dessa faixa etária. Para Raquel da Silva, “a capoeira é um incentivo ao estudo, é o que eu gosto de fazer”, disse, e sobre o futuro, quando perguntamos que profissão deverá seguir, ela afirma, “pretendo ser mestre de capoeira”. O programa atende em torno de 60 adolescentes em turmas de manhã e à tarde. E segundo o professor Torinha, “breve estaremos fazendo a graduação deles, é como uma formatura, um batizado, e eles vão aprender o significado da capoeira, porque não é uma graduação dada, eles vão ter de fazer por merecer”, disse o professor.