A partir dessa semana, a cidade de Marechal Deodoro conta com mais 104 agentes de saúde, que atuarão no Programa Multiplica, que visa à execução de medidas preventivas e cuidados de saúde para cumprir a obrigatoriedade da atenção básica à saúde da população. Segundo o secretário de saúde de Marechal Deodoro, Sival Clemente, a área da Saúde, muitas vezes, tem que dar respostas à crise social geradas por fatores que não são de saúde, “os bichos de pé das crianças que moram na Ilha da Santa Rita tem origem em falta de condições de moradia; na Barra Nova, a população joga lixo no terreno baldio, o motivo é falta de educação, não de saúde”, explica. E falta de educação ambiental! Mas esses motivos geram deslocamentos de agentes de saúde para cuidar desses quadros decorrentes da falta de gerenciamento dessas crises sociais. “O agente do Programa Multiplica deve estar pronto para atender à necessidade da população através de medidas preventivas e aplicação de políticas públicas, e não apenas remediar doenças”, afirma o secretário. O sistema de saúde de marechal Deodoro é formado por 13 unidades de saúde da família – sendo 3 na zona urbana e 10 na zona rural; um Centro de saúde; um posto de saúde; uma unidade mista/ Pronto atendimento 24 horas; um Centro atenção Psicossocial recuperação e atendimento à saúde mental; um Núcleo de Apoio ao Programa Saúde na Família – atendimento especializado; uma unidade móvel/ saúde do corpo, que atende na zona rural; um SAMU – serviço de atendimento móvel de urgência e, para completar o quadro de assistência básica à Saúde, 104 agentes comunitários de saúde. A contratação temporária seguiu os critérios de seleção do Processo Seletivo Simplicado através de análise de currículos e terá validade de um ano. Segundo Jessiane Ferreira, “o trabalho veio em boa hora, mesmo que seja por apenas um ano”, afirma a recém formada auxiliar de saúde bucal, que terá a oportunidade de obter experiência na função. Para a assistente social, coordenadora de recursos humanos do município de Marechal Deodoro, Marinita Guillou, “a contratação é super necessária, porque já existia esta defasagem de profissionais na área da saúde, e de acordo com a lei tem que se dar conta dessa demanda dentro das possibilidades orçamentárias, da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica a coordenadora.