A prefeitura de Marechal Deodoro, através da Secretaria de Infraestrutura, está concluindo as obras de ampliação do Cemitério Nossa Senhora do Carmo. Mesmo antes de inaugurado pela administração pública, o cemitério já recebeu o primeiro “eterno” morador. Ao contrario das cenas de “O Bem Amado” rodadas neste município, quando o prefeito Odorico Paraguassu construiu um cemitério e tinha problemas para inaugurá-lo, por falta de defunto, em Marechal as vagas estavam contadas. Assim que assumiu o executivo o prefeito Cristiano Matheus foi informado da situação e conseguiu a desapropriação do terreno vizinho. Com isso, segundo o secretário da Infraestrutura, Fernando Cavalcante, o cemitério da Senhora do Carmo foi ampliado em 2.954 metros quadrados. Com a reforma ganhou 628 ossários e 535 valas. O engenheiro Júlio Alexandre, da Infraestrutura garante que o antigo cemitério está completamente ocupado e não tem mais vagas para sepultar novos corpos. “Agora, as pessoas que morrem e já possuem parentes sepultados são enterradas na mesma cova. Esse cemitério já existe há muitos anos e já deveria ter sido ampliado, embora até o momento ninguém tenha reclamado de mau cheiro. Com a ampliação tudo fica bem melhor, inclusive para o trabalho dos coveiros. Os mortos não incomodam Tem muita gente que jamais desejaria morar vizinho a um cemitério, mas a domestica Creuza Maria da Conceição tem um ponto de vista diferente. Sua casa é colada ao antigo cemitério e os fundos do imóvel dão na ampliação do campo santo. “É muito bom morar vizinho ao cemitério. Você não ouve barulho e os vizinhos não são indesejáveis. Eu moro aqui há 13 anos e nunca ouvi nada. Vivemos aqui como podemos dizer, em um paraíso”, disse Creuza da Conceição. 1º corpo Faltam apenas alguns detalhes para o prefeito Cristiano Matheus realizar a inauguração da ampliação do cemitério, mas, mesmo antes do acontecimento oficial, a área que foi ampliada recebeu o primeiro morador, que ficará sepultado eternamente em uma cova que, sequer, recebeu numeração. Trata-se de Felipe dos Santos, que residia no Barro Vermelho. Ele era servidor do município e trabalhava como servente, colocando pedras na pavimentação da cidade. Felipe foi vitima de insuficiência respiratória e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde estava internado.
Prefeitura está concluindo a ampliação do Cemitério Nossa Senhora do Carmo
- Notícias
- 10 de setembro de 2010