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Praça vira centro cultural de entretenimento infantil no 3º dia de FLIMAR

A praça Padre Osman de Carvalho se transformou no maior centro literário da 1ª Festa Literária de Marechal Deodoro (FLIMAR), que começou na quarta-feira e vai até o domingo, com uma vasta programação. Centenas de pessoas participaram das atividades extraclasses, a maioria crianças e adolescentes, que assistiram as apresentações de artes e leituras, contação de história de Carochinha, atividades lúdicas e lançamento de livros infantis. Para alegrar ainda mais o ambiente o grupo musical Do, Ré Mi de Paripueira, e a Trupe Navegante, de Messias, protagonizaram um show a parte. Cantigas e Contos “Eu recebi o convite do escritor Carlito Lima e não poderia deixar de prestigiar este ícone da cultura alagoana, que todos nós conhecemos e antecipadamente o parabenizo pela realização desse projeto ousado, já que o Estado está carente de iniciativas como esta. A 1ª FLIMAR só veio enriquecer a nossa cultura. Fez-me ter acesso a coisas que de outra forma eu não teria condições de conhecer, então está sendo um evento valioso. Fomos convidados através do projeto Pró-ler, mas vamos confeccionar em impressos as histórias contadas pelas meninas, visando obter uma maior divulgação do trabalho que realizamos naquele município, através da Secretaria de Assistência Social. Gostaríamos de contar uma das histórias dentro do tema: Cantigas e Contos”, disse o professor Manoel Sampaio, que reside em Maceió. A Esperteza do Sapo Thainá, de 13anos, foi bastante aplaudida. Havia um sapo muito esperto, que morava na beira da lagoa. Ele temia as cobras e tocava seu violão, e comia moscas. Um dia João Jiló resolveu cassar; ele estava com raiva por não ter conseguido pegar nenhuma rã e agarrou o sapo, olhou para ele e achou muito engraçado e disse assim: eu vou levar ele para os meus filhos verem, os filhos deles eram moradores da rua. No começo até que eles gostaram do bichinho, mas depois começaram os abusos; mandavam o cachorro pegar o sapo; quando o cachorro estava quase alcançando o sapo, eles maltratavam com o cachorro, depois, cansados do bichinho, resolveram matá-lo de um jeito muito trágico. Vestiram uma saia no sapo, passaram a bater na boca dele e deixaram sua pinta enrugada e ela parecia uma sapa. Eles ficavam estudando e o menino mais velho falou assim: vamos jogar esse sapo nos espinhos. Nesse tempo os sapos falavam para se proteger dos humanos e ele falou assim espinhos? Que espinhos podem furar meu coro, espinhos só me fazem cócegas, por favor me jogem nos espinhos e o meninos disseram: não, vamos jogar esse sapo no fogo, e o sapo, fogo? E o sapo… o fogo me aquece, me abraça, me dá carinho, me beija, por favor me joga no fogo? E o menino mais novo disse: vamos jogar esse sapo nas pedras, e o sapo pedras? e o sapo pedras, pedras não faz nada comigo, por favor me jogue nas pedras, nem sapo novo morre nas pedras, imagine eu, que sou um sapo adulto? E o mais velho disse assim: vamos enfiar uma faca na barriga deste sapo, e o sapo, e o sapo, faca? eu torço uma faca, quebro uma faca, faca não faz nada comigo não. Já sei… vamos jogar esse sapo com toda força na lagoa e o sapo suplicante, não! por favor! por favor! eu vou estar morto em poucos segundos. Ai os meninos jogaram o sapo com toda força na lagoa. O sapo mergulhou gostosamente, já queria ir para casa brincar com seus amigos, mas disse: não! vou tirar uma cara desses maldosos. Botou a cabeça para fora e falou assim: Meninos tolos e estúpidos, sapo é d’água .

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