Bastou uma semana com a presença do Batalhão de Operações de Policiais Especiais (Bope) para que o índice de violência em Marechal Deodoro despencasse 70%. A estratégia do major Cícero Pereira, comandante da 5ª Companhia Independente, deu certo e a população reconheceu que o trabalho ostensivo da PM conseguiu inibir as ações delituosas de criminosos e traficantes. “Como nosso contingente estava participando de um curso de Nivelamento Operacional, para aprimorar ainda mais as ações policiais desenvolvidas neste município, solicitamos ao Comando Geral, o envio dos policiais do Bope para garantir a segurança dos deodorenses durante a realização do evento”, disse o major Cícero Pereira. O comando enviou cinco guarnições do Bope. Três ficaram em Marechal e duas foram para o município de Barra de São Miguel, também guarnecido pela 5ª companhia. Ontem foi o último dia da presença dos policiais especiais no município, já que o curso de Nivelamento Operacional terminou na sexta e os 40 militares que participaram estão retornando às atividades ostensivas bem mais preparados para combater a violência em Marechal Deodoro. “Os homens do Bope realizaram centenas de abordagens, que resultaram na inibição dos fora da lei. Vamos continuar esse trabalho”, reconheceu o major Cícero Pereira. Comunidade aplaude Para o comerciante José Neosvaldo Pereira, residente no povoado de Massagueira, a presença do Bope naquela comunidade foi de grande importância. “Todos os dias as viaturas realizavam abordagem aqui na Massagueira, inibindo aquelas pessoas que vinham praticando pequenos roubos, tráfico e desordem. Muitos deles foram presos e nós só temos que agradecer ao major Cícero por ter solicitado a presença desses militares no município. Esperamos que esse trabalho seja seqüenciado pelos policias da 5ª companhia, que prestam serviços em Marechal”, agradeceu o comerciante. Segundo a artesã Maria Eloisa, residente na Terra da Esperança, a presença constante do Bope na comunidade trouxe tranqüilidade para os moradores. “Nesta semana, graças a Deus, não ouvimos tiros, como era constante, deixando todos desesperados, principalmente para quem tem filhos menores. Esperamos que esse trabalho seja continuado, para que possamos ter tranqüilidade”, afirmou a moradora.