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Missa lembra os 118 anos da morte de Deodoro da Fonseca

Os 118 anos da morte do marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República e filho ilustre da primeira Capital de Alagoas, foi lembrado ontem, numa missa realizada na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Marechal Deodoro. Manuel Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de setembro de 1859, de insuficiência Pulmonar (Asma). Seu corpo foi sepultado no cemitério do Caju, Rio de Janeiro. O prefeito Cristiano Matheus, juntamente com todo secretariado, esteve presente à missa, celebrada pelo padre Lucas. “O marechal Deodoro foi um grande guerreiro. Um homem que orgulha o Brasil. Para se ter uma ideia de sua importância diariamente a Casa onde ele nasceu recebe a visita de turistas. Neste dia 23 nossa equipe prestou sua homenagem ao filho ilustre de Marechal”, disse o prefeito. Família Seus pais eram Manuel Mendes da Fonseca (1785 – 1859) e Rosa Maria Paulina da Fonseca (1802 – 1873). Seu pai também foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel, e pertencia ao Partido Conservador. Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos, três dos quais morreram na Guerra do Paraguai: Afonso Aurélio da Fonseca (o mais jovem), alferes do 34º batalhão dos Voluntários da Pátria, o capitão Hipólito Mendes da Fonseca, morto na Batalha de Curupaiti, e o major Eduardo Emiliano da Fonseca, morto no combate da ponte de Itororó. Seu irmão mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai de Hermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-de-exército. Foi também presidente da província de Mato Grosso, governador da Bahia e comandante-de-armas nas províncias da Bahia e do Pará. Dois outros de seus irmãos se destacaram na carreira militar e política: Severiano Martins da Fonseca, que chegou ao posto de marechal-de-campo, recebeu o título nobiliárquico de barão de Alagoas e foi diretor da Escola Militar de Porto Alegre; e Pedro Paulino da Fonseca, que foi coronel honorário do Exército brasileiro, chefe do governo das Alagoas e Senador da República pelo mesmo Estado. Juventude Em 1843, aos dezesseis anos, Deodoro matriculou-se na Escola Militar do Rio de Janeiro, terminando em 1847 o curso de Artilharia. Em 1845, já era cadete de primeira classe. Em 1848, participou de sua primeira ação militar, ajudando na repressão da Revolta Praieira, insurreição promovida pelos liberais de Pernambuco. Casou-se aos 33 anos, no dia 16 de abril de 1860, com Mariana Cecília de Sousa Meireles, considerada pelos biógrafos mulher educada, religiosa, modesta e prendada. O casal não teve filhos. Há quem afirme que Deodoro fosse estéril. Seu sobrinho, Hermes da Fonseca, que também chegou à Presidência, era tratado por Deodoro como um filho.

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